12/06/08

COINTHIANS PERDE E É VICE-CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL!!!

O Sport fez aquilo que precisava. Venceu o CORINTHIANS por 2 a 0, no Recife, e conquistou o seu primeiro título da Copa do Brasil. Com os gols de Carlinhos Bala e Luciano Henrique, ainda no primeiro tempo, o Leão devolveu a diferença do TIMÃO na primeira partida (3 a 1 no Morumbi), mas, por ter feito um gol fora de casa, ficou com a taça. Empurrado por uma Ilha do Retiro lotada e enlouquecida, o Rubro-Negro é o primeiro brasileiro garantido na Taça Libertadores da América de 2009. Os paulistas reclamaram de um pênalti de Magrão em Acosta nos acréscimos, mas não teve jeito. O dia da decisão foi tenso desde as primeiras horas. Pela manhã, a delegação do CORINTHIANS, que viajou para Pernambuco na segunda-feira à tarde, mas estava longe da capital – em Cabo de Santo Agostinho – para evitar tumulto, finalmente chegou ao Recife. Enquanto isso, centenas de corintianos sem ingressos desembarcavam na cidade. Nos bastidores, as duas diretorias travavam uma batalha por bilhetes. O TIMÃO exigia os 10% que o Estatuto do Torcedor determina; o Sport, dizendo que não foi bem tratado no primeiro jogo, em São Paulo, cedeu apenas 950. Horas depois, com intervenção até do governo do estado, a liberação de mais 500. Indignados, os alvinegros protestaram, fecharam ruas, mas muitos tiveram de ficar fora da Ilha do Retiro. Poucos minutos antes do jogo, os técnicos confirmaram as escalações, e as maiores surpresas estavam do lado rubro-negro. Mano Menezes só manteve Alessandro no lugar de Lulinha; já Nelsinho Baptista optou por Diogo na vaga de Luisinho Netto e entrou com Kassio quando todos imaginavam que seria com Enílton. A bola rolou, e Nelsinho precisou de 25 minutos para perceber que tinha errado. O Sport pouco ameaçava e o treinador, então, voltou atrás para mandar Enílton, o “herói” do primeiro jogo, no lugar de Kassio. O tempo passava, os tais 15 minutos iniciais, que todo visitante que não pode perder teme, já tinham ficado para trás. O CORINTHIANS até parecia controlar bem o andamento da partida, mas o Leão tinha mais volume e insistia nas bolas alçadas, principalmente nas cobranças de escanteio. Empurrado pela torcida, que lotou o caldeirão da Ilha, o Sport também tentava se infiltrar pelo meio da área. E, aos 34 minutos, conseguiu abrir o placar. Luciano Henrique achou Carlinhos Bala livre, que dominou no peito e chutou cruzado. Felipe ainda tentou defender, chegou a tocar na bola, mas não conseguiu desviar a trajetória. O placar de 1 a 0 ainda daria o título para o CORINTHIANS. O Sport precisava de mais. E ninguém imaginava que o segundo gol sairia tão rápido. Dois minutos depois, a zaga do TIMÃO rebateu escanteio (outro!) e, de fora da área, Luciano Henrique pegou de primeira. A bola passou por cima de vários jogadores, quicou e enganou Felipe, passando por baixo das pernas do goleiro. Com 36 minutos, os pernambucanos já tinham feito o que era preciso para inverter a vantagem do rival e ficar com a mão na taça. Seria preciso segurar assim até o fim do jogo. No intervalo, Mano Menezes tentou corrigir os erros, acertar o posicionamento e dar uma injeção de ânimo no apático CORINTHIANS. Além disso, tirou o baleado Diogo Rincón, que vai operar nos próximos dias um problema antigo no joelho, e o sumido Carlos Alberto. Para tentar o gol, pôs Lulinha e Acosta. Enganou-se, porém, quem imaginou que o Sport ia armar uma retranca. Na volta para o segundo tempo, Nelsinho trocou o cansado Leandro Machado por Roger, e o Leão continuou pressionando. O TIMÃO, pela necessidade, passou a buscar mais o jogo e se arriscar. Logo, se expor mais aos contra-ataques. Mas só o gol poderia dar o título para os paulistas. Aos 27, Mano deu a última cartada: saiu Dentinho e entrou Wellington Saci. Mas Saci ficou apenas um minuto em campo. Ao pisar em Carlinhos Bala após troca de chutes no chão, recebeu cartão vermelho do árbitro Alicio Pena Júnior. Parecia ser o fim do CORINTHIANS. O tempo passava, o Sport não deixava mais o TIMÃO chegar perto da sua área e até ameaçava marcar o terceiro gol. O uruguaio Acosta ainda teve a bola do jogo nos minutos finais, mas num lance polêmico, em que caiu na área ao se chocar com o goleiro Magrão, viu o título ir embora. William, outro expulso, nem viu... Com o apito final, a Ilha do Retiro foi abaixo com o título mais importante da história do rubro-negro pernambucano. Ao Alvinegro, resta continuar a sua caminhada na Série B.

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