31/05/09

O TIMÃO PERDE NA VILA DIANTE DO SANTOS, COM O TIMA RESERVA E SE AFASTA AINDA MAIS DAS PRIMEIRAS COLOCAÇÕES!!!

Após 13 meses, os santistas podem comemorar uma vitória sobre o CORINTHIANS. O Peixe derrotou seu maior rival por 3 a 1, neste domingo, na Vila Belmiro, e se redime da perda do Paulistão para o TIMÃO, que entrou em campo com um time reserva e perdeu seu primeiro clássico no ano. O Peixe, com oito pontos, está em terceiro lugar no Brasileirão. Já o TIMÃO está em 14º, com quatro pontos. O garoto Paulo Henrique brilhou e marcou os dois primeiros gols santistas. Madson completou o placar. Renato fez o gol de honra da equipe do Parque São Jorge. O Santos havia vencido seu maior rival pela última vez no dia 28 de março de 2008, pelo Paulistão. O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h, para enfrentar o Santo André, em Santo André. Já o CORINTHIANS, no sábado, às 18h30m, recebe o Coritiba, no Pacaembu.

PAULO HENRIQUE BRILHA E FAZ DOIS GOLS.

O Santos começou o jogo com pressa, tentando resolver a partida de qualquer jeito. Com isso, os erros de passe se tornaram inevitáveis. É como se o Peixe tivesse entrado em campo perdendo. Parecia que, para a equipe praiana, o Paulistão ainda não havia terminado. E o CORINTHIANS começou a se aproveitar disso. Como aconteceu na final do estadual, a equipe do Parque São Jorge começou a achar espaços para atacar e quase abriu o placar aos 13 minutos, quando Morais recebeu de Souza pela direita e mandou uma bomba de pé direito. Fábio Costa espalmou. Mas a diferença entre as finais do regional e a partida deste domingo é que, desta vez, o TIMÃO entrou com um time totalmente reserva. Ou seja, Ronaldo, que fez a diferença no Paulistão, não esteve em campo. Aos poucos, o Peixe foi se tranquilizando. Colocou a bola no chão e começou a colocar em prática o seu jogo, que é rápido e não apressado. Assim, os gols começaram a sair. Aos 16, Luizinho recebeu ótimo passe de Rodrigo Souto e cruzou rasteiro para Paulo Henrique, que desviou de primeira, de pé esquerdo. Júlio César tentou defender, mas a bola atravessou a linha. A torcida santista se animou, passou a jogar junto com o time, que se empolgou e ampliou ainda mais o seu domínio. Aos 30, mais um gol. Lulinha perdeu a bola no meio-de-campo para Madson. O baixinho rolou para Paulo Henrique, que, imediatamente, lançou Kleber Pereira. O artilheiro recebeu na entrada da área e chutou forte. Júlio César espalmou e, no rebote, o próprio Paulo empurrou de pé direito para as redes. Com a vantagem santista, o TIMÃO passou a ter uma equipe desorientada, mal posicionada. Começou a errar passes fáceis e a falhar na marcação. Por ter perdido a bola no lance que originou o segundo gol santista, Lulinha levou uma enorme bronca de Mano Menezes e foi se esconder na lateral-esquerda.

TIMÃO AMEAÇA, MAS PERDE LULINHA, SANTOS AMPLIA.
O CORINTHIANS voltou melhor no segundo tempo. O técnico Mano Menezes, insatisfeito com Jucilei, que não conseguiu sair para o jogo, sacou o volante e colocou o meia Marcinho. A mudança adiantou a equipe CORINTIANA, que diminuiu a diferença no placar logo aos cinco minutos. Marcinho virou o jogo para Morais, que chutou cruzado. Fábio Costa espalmou e a bola sobrou para o zagueiro Renato estufar a rede. Mas quando o TIMÃO ameaçava empatar a partida, Lulinha, aos 20 minutos, passou um rapa em Léo, por trás, e acabou expulso. O Peixe passou a rondar mais a área adversária e a cruzar bolas com perigo. Faltava, porém, alguém empurrar para o gol. Kléber Pereira, aos 28, teve uma grande chance para ampliar, quando entrou sozinho de frente para Júlio César, mas acabou chutando em cima do goleiro. O Peixe seguia desperdiçando chances e o CORINTHIANS, acuado, tentava encaixar algum contra-ataque, mas faltava acertar o útlimo passe. Morais teve espaço para arrancadas, mas não conseguiu dar sequência às jogadas. Aos 44, de tanto apertar, o Peixe acabou amplliando o placar. Germano chutou cruzado da esquerda, Júlio César desviou e Madson, livre dentro da pequena área, empurrou para dentro do gol. Curioso é que Bruno, que estava fora do campo, voltava e parou em cima da linha de fundo, pedindo impedimento inexistente.

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