02/03/08

DUELOS TAMBÉM ENTRE COMPANHEIROS NO CLÁSSICO

Eles se conheceram bem longe do Brasil. Foi em Kiev, capital da Ucrânia, quando defenderem o Dínamo até o mês passado que o agora CORINTIANO Diogo Rincón e o mais novo palmeirense Kléber se transformaram em amigos. A escalação de ambos desde o início no clássico deste domingo, no Morumbi, não está confirmada, mas é provável que entrem no decorrer da partida válida pelo Paulistão. E deixam por alguns minutos a amizade de lado."Dentro de campo ele será meu adversário. Sempre com respeito, lógico. Logo que ele chegou ao Palmeiras (Kléber foi contratado semanas depois de Rincón, ainda em fevereiro), liguei para ele e dei os parabéns. Mas lembrei que no clássico não ia dar moleza" conta Rincón. Eles têm uma carreira parecida. Diogo começou no Internacional, ganhou o apelido de Rincón pela semelhança física com o ex-volante do próprio TIMÃO e com 22 anos, em 2002, foi para a Ucrânia. Kléber surgiu como promessa no São Paulo, mas teve pouco tempo para mostrar seu futebol na equipe paulista. Em 2004, com 21 anos, foi para o Dínamo e ao lado de Rincón conquistou o título ucraniano (2006/2007), a Copa da Ucrânia (2005 e 2007) e a Supercopa da Ucrânia (2006)."Jogamos quase quatro anos juntos e temos uma amizade que vai além dos gramados. Temos uma identificação muito forte. Nossas famílias também. Sempre saíamos para jantar, nossas esposas ficaram muito amigas. Já nos encontramos aqui em São Paulo para colocar o papo em dia" diz Kléber. Os dois rasgam elogios mútuos. Para Rincón, Kléber é um artilheiro. Para este, Diogo é determinado."Ele (Kléber) sabe fazer gol. Vamos ter que tomar muito cuidade se estiver em campo. Vou ver até se passo umas dicas para nossos jogadores"comenta Rincón."Ele (Rincón) é um grande jogador. Muito determinado e com qualidade para a criação de jogadas"diz Kléber. Que vença o melhor. E que não atrapalhe a amizade fora de campo.

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